terça-feira, maio 31, 2011

A revolução será registrada: identificando os papéis midiáticos na aplicação de estratégias políticas e as consequências disso no governo de Chávez

The revolution will not be televised. Direção: Kim Bartley, Donnacha Ó Briain. Produção: David Power. Irlanda: Power Pictures, 2003. 74 min. Colorido. Distribuição: Vitagraph Films.

  
Eleito democraticamente, o presidente venezuelano Hugo Chávez foi removido de seu posto por meio de um golpe de estado em abril de 2002. As cenas cruciais do evento, incluindo as imagens produzidas dentro do Palácio de Miraflores, onde Chávez estava detido, estão organizadas no documentário intitulado “A revolução não será televisionada” (Kim Bartley e Donnacha Ó Briain, 2003). Conforme o documentário e os fatos, articulados por meio de narração e linearidade cronológica, os cineastas irlandeses – Bartley e Ó Briain – chegam a Venezuela sete meses antes do golpe com o objetivo de desvendar mitos, rumores e compor uma biografia sobre Hugo Chávez, o herói do povo venezuelano. Para a surpresa dos dois irlandeses, estar no lugar certo, na hora certa, os contemplaria com imagens exclusivas para este documentário, que posteriormente seria premiado em importantes festivais europeus e norte-americanos.

quarta-feira, maio 25, 2011

Nunca existiu um homem como o meu Johnny Guitar

Feito de elementos inusitados para um Western...
JOHNNY GUITAR (Nicholas Ray, 1954) honra o seu legado Cult na composição quase freudiana de seus personagens. Joan Crawford domina a cena na impulsiva personalidade de Vienna e sua rival amorosa Emma, personagem da elogiosa Mercedes McCambridge. Truffaut elaborou o seu espertíssimo conceito a respeito do filme: "A Bela e a Fera dos Westerns, só que com Sterling Hayden no papel da Bela".


sexta-feira, maio 13, 2011

Divina loucura marca a década de 50

"Crepúsculo dos Deuses" é a metalinguagem prima no meio de um século. Da ascendência mortal até a decadência eterna, onde criaturas bebem da cruel fonte do show business. Só podia ser a comunicação do espectador com um verdadeiro cérebro, sim... Pela genialidade e por um bom tempo que acredito no cinema de Billy Wilder, na sua maneira construtora desta linguagem visual que faz incontáveis cinéfilos adicioná-lo aos favoritos.